19 de junho de 2012

Maio: Tannat e Cabernet Sauvignon


No encontro de maio apostamos em vinhos reserva. Inauguramos o Tannat e voltamos ao Cabernet Sauvignon. Os dois agradaram muito, abrimos primeiro o Tannat e depois o Cabernet, mas o inverso é melhor, pois, mesmo macio, o Tannat tem mais corpo. Foi bom poder perceber a diferença que faz um vinho envelhecido, eles são bem mais macios e complexos que os jovens e o Tannat, que tem a fama de ter taninos acentuados, se mostrou muito fácil de tomar. O cardápio também surpreendeu, entrada marcante, prato principal aconchegante e sobremesa ousada. Vamos às avaliações:

Tannat Reserva (Uruguai, 2007)
Cor: rubi
Aroma: qualidade, intensidade e persistência médias, alta complexidade
Paladar: seco, encorpado, macio, madeira evidente, acidez leve, amargor leve, taninos leves, persistência longa, muito equilibrado
Notas marcantes: especiarias (mel) e madeira
Personalidade: elegante, versátil e encantador

Cabernet Sauvignon Gran Reserva (Chile, 2009)

Cor: rubi
Aroma: qualidade e intensidade médias, alta persistência e complexidade
Paladar: seco, encorpado, macio, madeira leve, acidez moderada, taninos médios, persistência muito longa, bem equilibrado
Notas marcantes: frutas
Personalidade: jovial, sutil, despretensioso

A entrada foi uma bruschetta de tomate, alho e ervas. O alho fez toda a diferença.


O prato principal foi batata assada recheada com requeijão e bacon acompanhada de salada de folhas e manga. Não tem como errar com esses ingredientes!


A sobremesa surpreendeu mesmo: Café Vienna (com chocolate amargo, creme de leite, chantili e caneça).


Tudo isso regado a muita conversa boa, que de longe é, e sempre será, o melhor ingrediente dos nossos encontros!